projecto de Eduardo Anahory
O protótipo terá 30 metros por 20, sendo a superfície da piscina de 200 m2 (20 x 10 metros), ficando assim 400 m2 de «deck», o que permite a instalação confortável de mais de 100 pessoas. A toda a volta da piscina haverá o equipamento e serviços necessários a uma verdadeira praia: guarda-sois, colchões para banhos de sol, «snack-bar», etc.
Estas «Praias-Piscinas-Flutuantes» podem prestar serviço não apenas onde não existem praias mas também onde estas são pouco acessíveis — alagadiças ou menos acolhedoras — ou possuem uma fauna marítima de algum modo pouco tranquilizadora (medusas, tubarões, etc.) e, ainda, quando se trata de boas praias, mas que estão habitualmente apinhadas de gente, não podendo já oferecer nem espaço nem sossego.
Lisbon Courier, XXIII Ano- nº 268-269-Agosto de 1968
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Desenho de Eduardo Anahory (1917-1985)
Revista Panorama, Anos 50
Eduardo Anahory, arquitecto, pintor, ilustrador, artista gráfico e decorador, inicia a sua actividade como artista gráfico em 1936 com a concepção, encomenda da Junta Nacional de Educação, do ex-libris comemorativo dos 10 anos da “revolução nacional”, da capa do Guia Oficial da Exposição do Mundo Português, e mantém uma assídua colaboração na revista Panorama. Participa, também, noutras iniciativas do S.P.N./S.N.I., como a I Exposição de Montras (Lisboa, 1940), as Exposições de Arte Moderna (1945 e 1946), os pavilhões da “Secção da Vida Popular” na Exposição do Mundo Português (1940) e o I Salão Nacional de Artes Decorativas (1949).
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Centro Espacial Kennedy, Cabo Canaveral (esta manhã)
foto: Joe Skipper/Reuters
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